quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O que existe de bom por ai...


A VEZ DELAS

O universo é cíclico e, como parte do seu movimento de renovação, agora é o momento em que as mulheres vão tomar a dianteira do mundo

                                                                                                         Por Márcia De Luca

Que os homens não me levem a mal, mas daqui para a frente as mulheres devem se tornar protagonistas de um novo mundo. Explico: a evolução da história da humanidade é cíclica. As únicas certezas que temos são a impermanência de tudo e a morte.
Há milhares de anos, na antiga civilização da Índia, existia um povo matriarcal, sensorial e não repressor. A energia feminina (então chamada de Shakti) imperava gloriosa. Era a mulher, e sobretudo a mulher madura, que determinava as regras do jogo. Ela que detinha a sabedoria e conhecia os mistérios da vida, que controlava e mantinha a ordem para que houvesse progresso. Essa mulher sábia era reverenciada por sua experiência de vida. Ela era também a grande curadora, por meio de sua energia amorosa e benigna.
Seguindo os ciclos naturais e espontâneos do universo, esse poder foi sendo transferido para os homens. A energia masculina (então chamada de Shiva) começou a ganhar força até dominar tudo. E durante milênios o mundo pertenceu aos homens, que o governaram usando de sua necessidade de poder, controle e aprovação. Aí, deu no que deu: o desejo do ego individual gerou apego, o que, por sua vez, criou sofrimento, raiva, violência, guerra e destruição.
Quando o desejo é destrutivo (como acontece no mundo de hoje), torna-se necessária uma mudança de paradigmas. Encerramos aqui um ciclo regido por Shiva para começarmos uma era regida por Shakti. Será um tempo de paz, harmonia, alegria, saúde e amor. Mas, para que essa mudança se torne efetiva, é necessário que tais sentimentos tornem-se uma parte cada vez mais representativa do universo. Em resumo, temos de reaprender a amar.
Como bem disse Charles Chaplin, o ser humano não morre quando para de viver, mas quando para de amar. Essa é a nossa grande missão nesse planeta. A Terra alimenta tudo e todos sem discriminação, e devemos ser assim também.
Shiva é sem dúvida a força maior do universo, mas Shakti é a força do movimento, da ação. Sem Shakti, Shiva não se expressa, não existe.
Mulheres, mãos à obra! Vamos acionar nossas energias de amor, de compaixão e de compreensão para mudar o mundo. Direcionar nossos desejos para um bem maior e empregar o desejo não como força de destruição, mas como ferramenta de criação – de um mundo melhor!
Homens, preparem-se: é hora de descobrir e deixar desabrochar a energia feminina que existe dentro dos seus corações. Todos seremos mais felizes. Afinal, os opostos se unem para gerar o equilíbrio!
 
mÁRCIA DE LUCA É ESPECIALISTA EM IOGA, MEDITAÇÃO E AUTORA DO LIVRO AYURVEDA — CULTURA DE BEM-VIVER. PARA CONTATÁ-LA, ESCREVA PARA GOL@TRIP.COM.BR

 
Fonte:
Revista GOL , coluna Bem Viver, julho, 2012 em http://www.voegol.com.br/pt-br/servicos/entretenimento-a-bordo/paginas/default.aspx

sábado, 30 de junho de 2012

No Casa di Maria você encontra...

Clericot...

O nome é de origem francesa, porém reza a lenda que esta bebida, extremamente refrescante, foi criada pelos ingleses nas colônias britânicas das Índias Ocidentais, servindo muito bem para amenizar o calor daquela região.

Francesa ou inglesa - o fato é que atualmente, o Clericot é uma bebida praticamente típica da Argentina e Uruguai - mais precisamente da cidade de Punta Del Este.

Esta bebida refrescante e sofisticada feita a base de vinho, frutas e cointreau, servida no badalado balneário de Punta, certamente combina em tudo com a nossa Natal. Pensando nisto o Casa di Maria Caffè resolveu incorporá-la ao cardápio. Sucesso absoluto! Você não pode deixar de experimentar esta delicia.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O que existe de bom por ai...

Arte de chorar em público

Xico Sá se rende ao charme das mulheres que não deixam de chorar, jamais!

13.12.11        TEXTO Xico Sá*       ILUSTRAÇÃO Stúdio MY.S

Uma das grandes vantagens das mulheres sobre nós é a coragem, o destemor, de chorar em público. Se o choro vem, as mulheres não congelam as lágrimas, como os moços, esses moços, pobres moços... Elas não guardam as lágrimas para depois, como nós, que sempre adiamos as cachoeiras interiores, não levam as lágrimas para derramar escondidas na alcova.
Pior ainda é o homem que não chora nunca. Além de fazer mal ao coração, esse tipo não merece muita confiança. As mulheres não, falo da maioria das fêmeas, desabam em qualquer canto e hora. Se estão mal de amor, choram na firma, no escritório mesmo, na fábrica, choram no trânsito, choram no metrô, simplesmente desabam. Como invejo as lágrimas sinceras das moças.
Quantas vezes a gente não se preserva, por fraqueza, enquanto as lágrimas, em queda d´água, batem forte no peito machista e viram apenas pedras de gelo no uísque.
Como invejo as mulheres que misturam sim o trabalho com o drama furioso da existência. Desconfio da frieza profissional, das icebergs de tailleur, que imitam os piores homens e guardam tudo para molhar o travesseiro solitário numa noite de inverno.
Ora, as mulheres podem ser infinitamente poderosas, administrarem plataformas de petróleo nos mares e chorarem um atlântico diante de uma indelicadeza da vida.
Lindas e comoventes as mulheres que choram em público, nas ruas, nos cafés, nos bares, nos restaurantes, no táxi. São antes de tudo umas fortes. Tristes dos que estranham ou ficam envergonhados com o mais verdadeiro dos choros.
Triste dos que não levam a sério, que tratam como sintomas da TPM e chiliques do gênero, que fracasso. Ora, até mesmo os choros de varejo, não importam as causas, são comoventes. Chorar engrandece. Fazer amor depois de lágrimas, então, é sentir o sal da vida sobre os olhos, romanticamente, sem medo de ser ridículo ou cafona.
Acabei de testemunhar uma dessas lindas e corajosas moças, chorava no metrô da avenida Paulista.
Por que chorava aquela moça?
A moça não escondia os soluços do choro. Terá discutido a relação, a velha D.R., à boca da estação Paraíso? Veste roupa de trabalho sério, e chora. Daqui a pouco estará sentada na sua cadeira de secretária, exímia, bilíngue, a serviço da grana “que ergue e destrói coisas belas”.

Teria levado um pé-na-bunda, um fora? Teria visto o casamento pelo binóculo do titio Nelson Rodrigues? Perdoa-me por me traíres?

A moça que chorava no metrô sabia que o amor é como as estações da avenida Paulista: começa no Paraíso e termina na Consolação.

* XICO SÁ é jornalista e escritor, autor de Chabadabadá – Aventuras e Desventuras do Macho Perdido e da Fêmea que se Acha (Editora Record, 2010), entre outros livros.


Artigo Originalmente Publicado pelo "Portal Espresso" Disponível em: http://revistaespresso.uol.com.br/colunistas/arte-de-chorar-em-publico.html

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O que andam comentando sobre o Casa di Maria caffè!

Casa di Maria

Publicado: 13 de Janeiro 2012 por euvou!

Adentrando a Casa
Nesse último fim de semana fui conhecer um café muito legal em Natal, sugestão de uma amiga minha. O Casa di Maria Caffè é um cantinho muito aconchegante. Se chegassem visitas lá em casa por esses dias, certamente esse seria um dos lugares que os levaria. (Claro, se fosse o pessoal de São Paulo, antes realizaríamos o sonho tropical, que inclui passei de buggy nas dunas e foto em frente ao Morro do Careca).
Ficamos na área interna do café. Quando chegamos lá, primeiro fizemos uma pausa para observação: cadeiras de cinema revestidas com tecido estampado, painéis brancos de madeira nas paredes, pintura rosa, cadeiras com assentos e encostos revestidos de tecidos floridos, uma parede cheia de molduras diversas, luminárias cobertas de flores… ah, e por falar nas luminárias…
Às vezes fico me divertindo com os amigos arquitetos falando sobre o vocabulário próprio da turma que trabalha com ambientação. O pessoal costuma utilizar expressões do tipo “ambiente clean”, “ambiente com muita informação”, “vamos fazer uma brincadeira aqui” e outras. Alguns clientes acham isso máximo e acabam querendo falar assim. O problema é que às vezes eles empregam as expressões de uma forma equivocada.
Pois pronto. Para não cair nesse erro, visite o Casa di Maria e entenda o que um arquiteto quer dizer quando fala que vai fazer uma brincadeira com alguma coisa. Nesse caso, a brincadeira foi feita com as luminárias. Ao todo, existem quatro tipos de pendentes no café e ficaram muito bem colocadas no ambiente.
Gostei da brincadeira, mas o que achei melhor mesmo foram as portas! Tenho quase certeza de que a porta de entrada do café é a esquadria original da casa que já existiu ali ou das redondezas. Sabe aquelas portinhas divididas em duas partes estreitas, com pequenas partes de vidro e às vezes de veneziana? Só esqueci de fotografar.
As outras portas que gostei foram as dos banheiros. Ao invés de ficar colocando plaquinha identificando “banheiro masculino” e “feminino” ou com aqueles ícones universais, por que não usar toda a porta com uma informação descolada? No Casa di Maria, os sanitários são identificados por umas pinturas à la Botticelli que ocupam completamente as portas: um varão no dos homens e uma beldade no das mulheres.
Só teve uma coisa que não gostei. As toalhas das mesas! Não estou falando de cores, estampas e texturas. Estava tudo perfeito. A questão foi que o tecido ficou super escorregadio naquelas mesas. Fiquei em na maior tensão. Quando alguém saía acabava puxando um pouco o tecido e eu morria de medo dos cafés irem junto.
Mas a gente veio aqui pra falar de ambientação ou para comer?
Pedimos um “combinado” para provar vários salgados gostosos de uma vez só. Eles são acompanhados por 3 molhos. O de tomate e o pesto estavam tão gostosos que pensei em perguntar se vendiam só o molho.
Para beber eu pedi o suco Martha Medeiros, que já tinha visto uma foto na internet e fui conquistado pelo visual. Um verde forte no fundo do copo é a menta, que aos poucos vai se misturando com o suco de abacaxi. O pessoal caprichou em pedir os cafés especiais: café nutella, para os chocólatras, ice cappuccino para quem não vive sem um doce de leite e o afogatto licor chocolate para quem quer tudo de cremoso em um só copo.



Já estávamos satisfeitos. Foi quando a chocólatra da mesa foi ao banheiro e passando em frente ao balcão viu exposta literalmente uma “tora de chocolate”. Sabe aquela goiabada cascão que quando você tira da embalagem fica uma barra inteira. Pense nessa barra sendo maior e na verdade de chocolate! Solicitamos uma fatia coletiva, que veio acompanhada de uma cumbuquinha de ganache para você despejar em cima… huuum! Excelente!

O Casa di Maria recebe o carimbo de #eurecomendo!

Lá tem muita coisa boa. Terei que voltar lá para provar as outras delícias do cardápio.
Para quem quiser aparecer por lá, procure por:
Casa di Maria Caffè
Av. Afonso Pena, 507 Bairro Petrópolis Natal RN Fone (84) 3201 4950
 
Publicado em: http://euvou.blog.com/2012/01/casa-di-maria/